Brasileña Celera Fibras participa en la construcción de la MSG Sphere en Las Vegas
19 July 2023
La obra fue calificada por Bono Vox, de U2, como “la mayor empresa de entretenimiento humano desde el Coliseo”.
The Sphere at The Venetian Resort é uma arena esférica de música e entretenimento em Paradise, Nevada, Estados Unidos, perto da Las Vegas Strip e a leste do resort Venetian.
O projeto foi anunciado pela Madison Square Garden Company em 2018, e a construção foi iniciada no ano seguinte. O auditório de 18.600 lugares estava inicialmente programado para ser inaugurado em 2021, mas a construção foi suspensa em abril de 2020 devido a uma interrupção na cadeia de suprimentos do projeto, causada pela pandemia da COVID-19.
A construção foi retomada no final daquele ano. A Sphere está programada para ser inaugurada em 29 de setembro de 2023, com o U2 usando o local para lançar sua residência U2:UV Achtung Baby Live at Sphere.
Classificada por Bono Vox, do U2, como sendo ‘o maior empreendimento para o entretenimento humano desde o Coliseu”, a MSG Sphere, será o maior edifício redondo do mundo destinado a shows e eventos esportivos.
Com capacidade para 17.500 expectadores, a futurística estrutura em formato de bola tem 112 metros de altura, 156 de largura, revestida por 1,2 milhões de telas LED, que reproduzem imagens perfeitas de projeções de altíssima resolução.
O empreendimento do grupo Madison Square Garden, com inauguração oficial no dia 29 de setembro, teve investimento de cerca de R$ 9,75 bilhões e foi erguido por um pool de empresas contratadas pela MSG Sphere, dentre elas uma única companhia brasileira, a Celera, com sede em Campinas (SP), e que também conta com uma unidade nos Estados Unidos.
A Celera é uma empresa focada em pesquisas, fabricação e comercialização de materiais avançados para diversos segmentos da indústria, com atuação no Brasil e no exterior. Concorrendo com gigantes multinacionais, a Celera foi escolhida pelo fabricante canadense responsável pelo fornecimento dos painéis de LED, para desenvolver e fornecer dois componentes, em grafite e em silicone, em função do seu know-how no desenvolvimento de tecnologias voltadas à absorção, condução, controle e dissipação de calor.
“Nós elevamos a performance térmica e mecânica dos materiais, garantindo total intensidade e qualidade de brilho para esse gigantesco projeto. Além da confiabilidade no controle de calor, os ajustes atuam de forma a evitar falhas”, conta Alex Chaves de Souza, CEO da Celera Fibras. “Desenvolvemos toda a pesquisa e um trabalho customizado para o cliente, entregando peças que garantem a qualidade das luzes, mantendo a alta confiabilidade nas imagens dos telões internos e externos do empreendimento”, acrescenta.
Além de desenvolver os componentes de controle térmico inseridos no interior dos módulos de LED, a Celera teve outro grande desafio: a produção e entrega dentro do prazo estabelecido, sem atrasos. “Abrimos uma unidade na Flórida, nos Estados Unidos para ficarmos mais próximos da gigantesca logística dos processos, garantir a entrega de produtos com 100% de qualidade e ficar no meio entre Campinas e Vancouver e, assim, aproveitamos para alavancar nossa presença nos Estados Unidos”, acrescenta Souza.
As duas peças desenvolvidas e produzidas pela Celera são vitais para a garantia da qualidade da luminosidade dos telões, das imagens projetadas e da segurança. Daí a escolha dos materiais como grafite e manta de silicone, que garantem a absorção, condução e dissipação do calor de forma uniforme e em alta performance, mesmo em condições extremas, como as altas temperaturas registradas no deserto de Nevada, onde fica Las Vegas. “Ao todo, fabricamos e entregamos cerca de 5 milhões de peças em um prazo de um ano, cinco vezes maior que o volume que produzimos para vários setores em um mesmo período”, afirma Souza.
O CEO da Celera conta que foi uma enorme satisfação participar desse projeto “grandioso e pioneiro no mundo”. “Somos a única empresa 100% brasileira presente nesse empreendimento, o que foi uma surpresa, não propriamente pela qualidade de nossos produtos e expertise, mas sim em razão de estarmos, como muitos acreditam, na periferia da dianteira tecnológica mundial, afirma. “Isso mostra que a cadeia de Pesquisa & Desenvolvimento nacional é altamente capacitada e está pronta para fazer parte de grandes projetos em todo o mundo”, completa.