Transportando material

07 November 2011

Movimiento de tierra

Movimiento de tierra

O mercado de equipamentos da América Latina se recuperou com força, alcançando os níveis pré-crise, nos quais foram registradas vendas de cerca de 40 mil unidades por ano.

Segundo explica Yoshio Kawakami, presidente da Volvo Construction Equipment América Latina, "o que podemos ver é que o mercado está no seu ponto mais alto desde 2008. O pico registrado em setembro/outubro de 2008 foi alcançado em junho/julho deste ano", afirma.

O ano de 2010 foi um bom período para a empresa, que registrou um aumento de 55% no volume de vendas no Brasil e de 53% as exportações para os outros países latino-americanos. A empresa sueca comercializou um total de 4.228 equipamentos de construção no ano passado, dos quais 3.202 somente no mercado doméstico. "A situação do Brasil é muito sólida e continuará sendo líder na região, apesar de que os índices de recuperação podem ser mais rápidos fora do Brasil já que sentiram a queda com mais força, especialmente América Central e México", comenta o executivo.

Há cinco anos, os investimentos em infraestrutura na América Latina eram escassos e não havia uma preocupação especial nesse âmbito. No entanto, nos últimos cinco anos o setor esteve em movimento, o que permite aos fabricantes de máquinas ver com otimismo os futuros negócios. "As expectativas da população cresceram e exige-se qualidade nas estradas, é inaceitável que não haja água, usinas de tratamento, e tudo o que acarrete uma melhor qualidade de vida", garante Kawakami. "Hoje é possível ver que a demanda cresceu e são recebidos maiores investimentos em aeroportos, portos, estradas, etc", acrescenta.

Edmar de Paula, gerente de marketing de produtos da Case para a América Latina, está de acordo com as boas expectativas e também destaca o crescimento do mercado do Terraplenagem, o qual indica que terá uma média de crescimento de 15% por ano no período 2011-2016. "Esse crescimento é impulsionado principalmente pelo Brasil, que ao organizar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, gerará uma maior atividade no setor. Além disso, países como o Chile e o Peru, por exemplo, teriam um papel ativo no desenvolvimento do mercado, já que ao trabalhar com comoditties minerais, gerarão movimento na indústria", garante o executivo.

A Case conta com uma linha completa de equipamentos pesados (carregadeiras frontais, escavadeiras, tratores de esteira, compactadoras e motoniveladoras) e equipamentos leves (minicarregadeiras e retroescavadeiras).

Por sua vez, a JCB também vê um mercado em constante crescimento e com alto potencial de desenvolvimento em países como Colômbia, Peru, Panamá, Costa Rica, Equador, Chile e Argentina, entre outros.

A empresa inglesa atualmente está trabalhando em diversos projetos, mas os principais são: construção de aeroportos, redes viárias, metrôs, projetos de mineração e hidrelétricas. Segundo a empresa, são executados trabalhos de terraplenagem em projetos hidrelétricos na Colômbia, restauração da rede viária no Panamá e projetos de mineração no Chile.

Escavação

A Volvo CE América Latina oferece uma ampla variedade de equipamentos no Brasil e nos outros países da região. Nos últimos anos, se preocupou com o crescimento de suas linhas, oferecendo atualmente escavadeiras, carregadeiras de rodas, motoniveladoras, caminhões articulados, compactadoras e minicarregadeiras.

Entre os equipamentos para terraplenagem, destacam as retroescavadeiras BL60 e BL70 e a miniescavadeira EC55B Pro. No ano passado, A Volvo lançou mais três modelos de miniescavadeiras (EC27C, EC35C e ECR88). "O objetivo é estar continuamente tratando de expandir a oferta de máquinas para o mercado brasileiro e latino-americano", informa Kawakami.

Entre os equipamentos mais utilizados para a terraplenagem, Kawakami, da Volvo, destaca o papel das escavadeiras hidráulicas, que há dez anos apenas representavam a metade do volume de vendas das pás carregadeiras, mas que hoje já ultrapassaram esse número. Segundo o executivo, tudo isso é graças à versatilidade das máquinas. Apesar disso, as carregadeiras continuam tendo um volume de vendas importante, conta.

De Paula, da Case, também se refere ao uso de escavadeiras e destaca a linha CX B da companhia, que está composta pelos modelos CX130B, CX160B, CX210B, CX240B, CX290B, CX350B e CX470B, e que vão de 110 HP até 362 HP de potência. Os equipamentos da Case se destacam pela economia de combustível, alta produtividade, conforto e simplicidade na manutenção. O peso operativo destes equipamentos vai desde os 12.273 kg da CX130B até os 47.083 kg da CX470B. Segundo a Case, as escavadeiras da série CX B oferecem uma notável diferença no aproveitamento do combustível em comparação com a concorrência. Um sistema de injeção direta de alta pressão e um sistema hidráulico redesenhado proporcionam uma redução de até 7% no consumo.

"A maior eficiência significa uma grande economia para o proprietário de uma escavadeira Case da Série B", comenta De Paula. "Essas escavadeiras geram maior economia de combustível e aumento de potência, assim como um significativo aumento da produtividade, que resulta em mais metros cúbicos de material por litro de combustível", acrescenta.

As retroescavadeiras também são muito cotizadas na América Latina, graças a sua grande versatilidade e desempenho para tarefas de apoio em obras, construções de estradas e também para realizar trabalhos na área de saneamento básico. "O fator mais importante é que é uma máquina com um investimento relativamente pequeno e que cumpre as funções de uma escavadeira e de uma pá carregadeira. Não são tão fortes em produtividade, mas funcionam muito bem para mercados com menores recursos", explica Yoshio Kawakami.

A JCB oferece uma ampla variedade desses equipamentos. Para espaços reduzidos destaca a 1CX, que é a única no mercado mundial para seu tamanho e versatilidade. Com apenas 1,4 metro de largura e com a capacidade de girar sobre seu próprio eixo, funciona em praticamente qualquer lugar.

No entanto, para condições difíceis de trabalho e uma maior capacidade, a companhia destaca a 4CX. Já para trabalhos gerais que exigem alta produtividade, os modelos 3C e 3CX são os mais ideais.

Cabe lembrar que, no ano passado, a JCB lançou o EcoDig, um sistema hidráulico de três bombas que permite escavar com velocidades de motor mais baixas, para conseguir até um 15% de melhora no consumo de combustível e reduzir as emissões de carbono do motor. Traz, de série, o Controle ManualyEasyControl; as máquinas EasyControl Avançado possuem uma bomba de deslocamento variável que proporciona uma excelente eficiência de escavação.

Articulado

A Doosan Infracore Construction Equipment lançou um novo caminhão articulado, o DA40, o primeiro de uma nova família que oferece um motor com mais potência e força de torção, maiores cargas úteis, menor consumo de combustível, mais conforto para o usuário e maiores velocidades de deslocamento.

Segundo a empresa, com componentes de fabricantes como Scania, ZF, NAF, Parker e Rexroth, os novos caminhões articulados estão optimizados para trabalhar em condições extremas. O chassi, excepcionalmente flexível e ágil, está desenhado para que suas seis rodas estejam permanentemente em contato com o solo; permite, também, trabalhar em terrenos de construção extremadamente irregulares e fofos, tais como projetos de estradas e terraplenagem com grandes escavações, assim como também em operações de mineração e de pedreiras.

Impulsionado por um motor diesel de seis cilindros Scania DC13 Tier II com uma potência de 368 kW (500 CV) a 2100 rpm, o novo DA40 oferece uma potência de motor 10% superior em comparação com o modelo anterior, o MT41. Com um aumento de 22% do torque bruto de motor de 2373 Nm a 1300 rpm, o torque do motor do DA40 é o menor entre os caminhões articulados.

Contribuindo também com a redução global de 8% do consumo de combustível (em condições normais de trabalho) está a nova transmissão ZF, que oferece oito marchas para frente e quatro para trás. A nova transmissão melhora a transferência de potência do motor às rodas, conseguindo assim uma melhor tração.

O DA40 combina o melhor consumo do mercado com uma velocidade de ponta de 58 km/h (36 mph). O DA40 também conta com uma maior capacidade da caçamba de 24,4 m³, e a carga útil aumentou para 40 toneladas métricas sem a tampa traseira, um aumento de mais de 15% sobre a carga útil do MT41. A maior velocidade e carga útil permitirá ao cliente aumentar seus benefícios em suas operações de mineração, pedreira ou terraplenagem.

Motoniveladoras

As motoniveladoras da série G da John Deere oferecem produtividade e eficiência tanto em nivelação como em terraplenagem. A companhia dá destaque ao modelo 772GP, de fácil manobrabilidade e que possui tração 6 x 6, com uma força de impulso de 19.595 Kg.

Graças a um exclusivo sistema de gestão de potência, a exigência nas rodas dianteiras e traseiras é equilibrada, oferecendo uma potência uniforme nas seis rodas.

A 772GP da John Deere conta com um sistema grade pro que inclui controles fingertip, montados no braço do assento, que permitem ao operador manipular facilmente com seus dedos e manter um controle completo da máquina. Além disso, incorpora algumas funções como: devolver a articulação ao centro de forma automática, sistema automático de inclinação transversal, que mantém a inclinação de trabalho com uma única alavanca selecionada pelo operador, tela que inclui indicador de inclinação da lâmina e sistema de controle de nivelação instalado de fábrica por indicação do cliente, com marcas como Trimble, Topcon ou Leyca.

Tratores

Outra empresa que conta com uma ampla oferta de equipamentos para terraplenagem é a Caterpillar. A empresa oferece caminhões articulados, compactadores, escavadeiras hidráulicas, caminhões para pedreiras e para construção, carregadeiras de rodas, motoniveladoras e muitas outras máquinas.

Cabe destacar, principalmente, os tratores sobre esteiras da empresa, que existem em diferentes tamanhos e com capacidades variadas.

Os tratores sobre esteiras pequenos, com potências de 55,2 kW até 71,6 kW, estão desenhados para aperfeiçoar a velocidade, a capacidade de transporte, a manobrabilidade, a versatilidade e a precisão de nivelamento. Esses buldôzeres são ideais para a construção residencial, para realizar tarefas como limpar e nivelar terrenos, executar inclinações nas laterais das vias e realizar trabalhos de acabamento para jardins e construção de entradas de garagens.

Por sua vez, os tratores de esteira de médio porte, D6K, D6N, D6T e D7R da Série 2, oferecem potência, resposta e controle excepcionais, que resultam em uma maior produção a um menor custo por jarda.

Finalmente, os tratores de grande porte (D8T, D9T, D10T e D11T) estão desenhados para trabalhos mais exigentes e em condições rigorosas. As rodas motrizes elevadas aumentam a produtividade, simplificam a manutenção, reduzem o tempo de máquina parada devido aos componentes modulares e mantém os comandos finais e componentes relacionados do trem de força para fora do ambiente de trabalho. Os tratores Cat mantém o material em movimento de maneira segura e com baixos custos de operação.

O D11T está entre os maiores bulldozers convencionais do mundo, com dez metros de comprimento por quatro metros de largura.

Pá de descarga lateral

A pá de descarga lateral JRB do grupo norte-americano Paladin Construction, é um acessório que oferece aos operadores de carregadeiras sobre rodas uma maior flexibilidade que uma pá padrão pode oferecer nas aplicações de construção e de serviços públicos. Esse acessório único pode jogar o material de diversos ângulos, fato que o torna ideal para áreas, nas quais normalmente é difícil manobrar, e inclusive em obras que requerem terraplenagem em grandes distâncias.

Um lado da caçamba de descarga lateral da JRB tem a forma de uma pá padrão para sustentar o material, enquanto o outro lado apresenta um corte de 45 graus que permite uma descarga completa. Pode carregar até quatro metros cúbicos e está disponível para funções de descarga pela esquerda ou direita.

A pá da JRBH conta também com uma válvula de sequência exclusiva da empresa que bloqueia e desbloqueia o movimento da caçamba, proporcionando maior segurança e controle durante a montagem e transporte.

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